O único e verdadeiro espetáculo da sociedade é o da Morte, e posterirmente, engendrados pelos mecanismos sociais, cada um se prostra de "um lado" específico.
Em ambas as instâncias, é como se vivêssemos "in gladio" eterno, sempre dispostos a dar nossas vidas pela mecanismos sociais que engendram a miseria e a morte, sem nunca ver o que há por detrás da cortina.
Enquanto os países se afundam em guerras intermináveis, cada um ao seu modo, vivendo a dicotomia do bem e do mal, sem enxergar os mecanismos que criam essa mesma noção.
Aqueles que ditam as regras estão em seus tronos observando a mortandade desenfreada e o nascimento de uma tragédia ainda maior, aonde o mundo todo se tornará num grande campo de batalha, com heróis de todos os tipos dispostos a dar as suas vidas para manter o status quo: da desilgualdade, da injustiça, da entrega irrefletida de si para no mínimo sanar uma necessidade interna - mesmo que condicionada - de fazer aquilo que é certo, e o que é necessário.
A máxima que vigora é a de que, indubitavelmente devemos cavar a nossa trincheira, todavia devemos antes escolher os nossos inimigos - nem que sejam espantalhos de nós mesmos, seguindo a nossa própria sombra.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
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