sexta-feira, 31 de julho de 2015

Devaneios XXXVI

Chegará o dia em que todas as forças de opressão do Estado se tornarão desnecessárias, nesse dia tomará o lugar outra força, que será de uma ordem hierárquica superior, e que terá o comando de tudo, e cuja função organísmica será não o de combater fantoches, como guerras artificiais ou violência gerada pela nossa sociedade cujos fundamentos é a injustiça e a usurpação.

Nossa sociedade está engendrada para dar a essas pessoas poder suficiente para se pensarem como um papél indispensável dentro da mesma, todavia o fato é bastante diferente, e os mesmos verão quando sua prepotência vir a se tornar impotência, e quando os seus comandos foram o contrário daqueles que promulgam os seus instintos de combate e de violência: serão fadados ao esquecimentos, e trancafiados nos cantos mais recônditos do desprezo, e talvez entenderão que foram por usados da forma mais vil possível, para manter um status quo de degeneração e vilipêndio mútuo - cairá por terra também os seus instintos mais nobres que se mostrarão em verdade como torpes e degenerescentes.

Nesse dia, igualmente, o ser humano o deixará de ser em função de sua existência natural, e o passará a ser por concessão de forças maiores, cujas impugnarão a sua forma de ser hierárquica e verticalmente, sobre tudo o que vive, tudo o que existe. Os próprios instintos de destruição - que foram alimentados durante milênios, serão os que darão autoridade para os Arautos do Poder, que transformarão este planeta em algo não mais natural, não mais saudável, e não mais digno de se viver.

Quem viver verá o opróbrio e a Miséria que se farão presentes sem precedentes na vida humana.

Que a força dos antepassados esteja conosco.

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