quinta-feira, 12 de julho de 2012

Das ironias (e sátiras) do destino - fala a mim meu outro eu:

Aceito quem eu sou nunca negando as injúrias de qualquer e toda natureza que me são proferidas, como igualmente relevo de bom grado o fato de me ter em vista a partir daquilo que supões de mim preceder, pois, em ambos os casos se me revela duas coisas essenciais para meu relacionamento com o próximo: repudio os primeiros por serem caluniadores, mas, todavia, igualmente os segundos por serem cúmplices e omissos.

Acontece que, em todo o caso, se por ventura os da primeira categoria possam, a depender da ocasião suscitar em mim algum impulso de vaidade e que eu venha de alguma maneira a me impor no sentido de censurar e fazer cessar a situação; ao passo que aos segundos, não cabe qualquer ímpeto ou desgaste de energia psíquica, na medida em que, como sou de tratar a todos de igual para igual, temo que não me pareça todavia haver qualquer relação de igualdade e reciprocidade aqui, sendo por demais generosidade que se ignore e que se finja que não viu e nem se sabe de nada - desejoso de que se está a criar uma verdade mais conveniente.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Divagações XIII - Da fisiologia do espírito livre

Primeiro sintoma da sensatez- O continuum da vida e da existência não pode ser mensurado por um instante - por mais profundo que o mesmo possa se assimilar diante nós.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Divagações XII - Da existência e dos Fenômenos - Meditações sobre o Ser

Sou como o próprio cingir da existência, que se perfaz em cada fenômeno da realidade; e que, hora ou outra, quase que por vaidade, se quer fazer percepção.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Da irmandade -

"Pela Honra, pela Lealdade, pela Saúde! Saúde, companheiros!"

Citação - aforismo


Não se pode concentrar no pensar: toda concentração se dá pela fuga do pensamento - eis o meditar constante da consciência; ou seu estado de vigília.